
Capgemini revela nova análise do Open Insurance e reforça papel estratégico do corretor
1 de dezembro de 2025
Corretores como SPOC trazem “correção estrutural” ao Open Insurance, afirma Manuel Matos
1 de dezembro de 2025A apuração do Universo do Seguro sobre a percepção do setor diante da 4ª edição do estudo “Análise de Mercado do Open Insurance 2025”, da Capgemini Brasil, ganhou o reforço de uma análise contundente do 1º vice-presidente da Fenacor, coordenador do Comitê de Open Insurance da camara-e.net e idealizador do GuiaOpen, Manuel Matos.
Em entrevista ao portal, ele afirmou que o corretor de seguros capacitado será a peça-chave para garantir que o segurado seja, de fato, o principal beneficiário do Open Insurance, um ponto que, segundo ele, o mercado só agora reconhece com clareza.
Matos avalia que o estudo da Capgemini consolida a visão do setor após quatro anos de implementação do Open Insurance e confirma diretrizes já defendidas pela Fenacor. Ele destaca que as conclusões da pesquisa dialogam diretamente com o Plano Diretor do Mercado de Intermediação de Seguros (PDMIS), iniciativa estruturante da entidade para apoiar a modernização da distribuição de seguros no país.
Para o executivo, o relatório é praticamente uma validação pública do caminho traçado pelo PDMIS. “A 4ª edição da Análise de Mercado do Open Insurance é a melhor prova empírica de que o PDMIS está no timing e na direção certos. O mercado finalmente percebe que o corretor capacitado fará do segurado o grande beneficiário do Open Insurance, exatamente a tese central do plano da Fenacor”, afirmou.
Pesquisador do próprio PDMIS, Matos reforça que o plano estabelece um “pacto de aceleração cognitiva” que combina inteligência artificial, ética e aprendizado contínuo, sempre preservando o papel do ser humano como protagonista da transformação digital. Ele sintetiza esse conceito em uma frase que vem repetindo em fóruns do setor: “IA sem educação cria medo; educação com IA gera soberania.”
Ao comentar os desafios atuais das seguradoras, insurtechs e intermediários, Matos observa que o maior obstáculo não está apenas na tecnologia, mas na capacidade de preparar o ecossistema para usá-la com estratégia. O estudo, afirma, reforça que capacitação, visão de futuro e alinhamento institucional serão determinantes para que o Open Insurance cumpra seu propósito de ampliar a concorrência e melhorar a experiência do consumidor.
Com seu tom habitual de provocação construtiva, o vice-presidente da Fenacor encerrou a entrevista com uma reflexão que resume seu chamado ao mercado. “O futuro não está atrasado. Ele está esperando quem se preparar primeiro.”




