Open Insurance compõe pauta do II Simpósio CRSFN e CRSNSP 2025

Nos dias 20 e 21 de março, o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) e o Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Aberta e de Capitalização (CRSNSP) promoveram evento conjunto para debater melhorias regulatórias nos mercados financeiro, de capitais e de seguros. Entre as pautas discutidas estiveram o Open Insurance e o Open Finance. A transmissão, na íntegra, está disponível no canal do Ministério da Fazenda, no Youtube.

O II Simpósio CRSFN e CRSNSP 2025, que aconteceu na sede do Banco Central do Brasil, em Brasília (DF), abordou o tema “O processo administrativo sancionador no âmbito dos mercados regulados”, apresentando os desafios da economia digital e da cibersegurança, o tratamento de dados com a LGPD e as operações do Open Finance e do Open Insurance no País.

Esteve presente a CEO da SPOC Open Power Corretora de Seguros e ex-conselheira da Fenacor, Priscila Figueiredo. Segundo ela, foi um encontro de grande relevância, por permitir o debate sobre regulação, enforcement e governança nos mercados supervisionados. “Fiquei particularmente feliz em ver que o Open Insurance e o Open Finance são pautas cada vez mais naturais para esses mercados.”

Priscila também esclareceu o papel dos conselhos. “Foi uma experiência enriquecedora revisitar temas que marcaram minha trajetória como conselheira representante da Fenacor no CRSNSP. O papel dos conselhos recursais na calibragem das sanções e na segurança jurídica dos setores segue sendo fundamental, especialmente diante dos desafios regulatórios cada vez mais complexos”, disse.

Contribuição da Susep e da CNseg

Em sua fala, o superintendente da Susep, Alessandro Octaviani, ressaltou a importância da confiabilidade no sistema financeiro, descrito, por ele, como “o coração da credibilidade da economia. No longo prazo, quem estiver investindo direito vai ter toda a proteção do regulador e fiscalizador”, afirmou.

Já o papel fundamental na promoção da estabilidade dos mercados regulados foi o destaque no discurso da diretora Jurídica da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Glauce Carvalhal. Ela apresentou dados de um estudo feito pela Confederação, que revelam investimentos do setor na ordem de R$ 20 bilhões para inovação, o que representa 2% da arrecadação. “Isso mostra um desejo e vontade das empresas em inovar. Utilizar esses novos processos, deixa tudo muito mais rápido, com uma subscrição de risco, uma regulação de sinistro, e isso torna um produto mais barato. Além disso, melhora a experiência do cliente e faz produtos mais customizados”, ressaltou.