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6 de outubro de 2025Publicado em 2 de outubro, pelo portal Let’s Money, o artigo “Open Finance deixou de ser buzzword: virou o novo motor dos ERPs”, assinado pelo co-fundador da Pluggy, Bruno Loiola, destaca que o conceito de Open Finance saiu do campo das promessas para se tornar uma realidade concreta no mundo dos sistemas de gestão empresarial (ERPs).
Segundo Loiola, o movimento representa uma mudança de paradigma: “Nosso propósito é padronizar, normalizar dados e entregar algo realmente útil”. A empresa já atende mais de 250 ERPs e sistemas contábeis, promovendo a automação financeira como padrão de operação.
Na prática, o Open Finance transformou o que antes dependia de múltiplas telas e integrações frágeis em uma API única, capaz de centralizar a comunicação com diferentes instituições financeiras. O fechamento contábil, que costumava exigir trocas de extratos via WhatsApp, tornou-se mais ágil e seguro. Essa integração também abre espaço para novas automações, como o Pix Automático, recurso que já começa a se consolidar como um diferencial competitivo dentro dos ERPs.
Enquanto o Open Finance é o “controle remoto” para visualizar dados bancários, o Pix Automático é o comando que executa pagamentos e cobranças diretamente nas contas dos clientes. Nos exemplos citados por Loiola, ERPs de academias e escolas integraram a solução da Pluggy, oferecendo experiências de pagamento 100% automatizadas e interoperáveis entre bancos — com apenas uma integração simples e padronizada.
O Pix Automático surge como o sucessor natural do débito automático, com vantagens significativas: custo reduzido, liquidação instantânea e conciliação em tempo real. Para os ERPs, a tecnologia significa menos inadimplência, maior previsibilidade de caixa, menos tickets de suporte e até novas fontes de receita.
Outro ponto de destaque é a interoperabilidade real, em que uma única API permite leitura e movimentação em múltiplos bancos. Dessa forma, o ERP se torna a principal interface financeira da empresa, agregando informações e executando transações de forma centralizada, o que reduz custos de integração e permite que o time de tecnologia se concentre no core do produto.
Com a base de dados padronizada, o caminho se abre para novas frentes de crescimento, como crédito inteligente e soluções de IA, capazes de gerar insights financeiros, automatizar negociações com fornecedores e aprimorar a precificação de riscos.
Em síntese, o artigo de Let’s Money mostra que o Open Finance deixou de ser apenas uma tendência: tornou-se o alicerce da próxima geração de ERPs, em que automação, interoperabilidade e inteligência de dados serão os motores da gestão empresarial moderna.