
Open Insurance ganha protagonismo em curso que antecipa as tendências do setor para 2026
22 de dezembro de 2025
Artigo acadêmico de Priscila Figueiredo sobre papel do corretor de seguros no OPIN é publicado em revista especializada
22 de dezembro de 2025O uso estratégico de dados compartilhados já é realidade para boa parte das empresas brasileiras, inclusive no Open Insurance, mas o grande desafio agora é transformar essa maturidade técnica em benefícios claros para o consumidor. É o que mostra a 3ª edição do Índice de Maturidade do Open Finance no Brasil, lançada pela Capgemini.
O estudo revela que 60% das empresas já têm atividades em desenvolvimento em Open Finance, Open Insurance ou Open Data, com destaque para iniciativas que avançam da fase de testes para viabilização e rentabilização. No recorte específico de dados, 71% das companhias utilizam informações Open na gestão de clientes, índice que chega a 82% entre as empresas incumbentes, demonstrando que o compartilhamento de dados deixou de ser conceito e passou a integrar decisões de negócio.
Quando o assunto é Open Insurance, o levantamento aponta que o segmento acompanha a evolução do Open Finance, especialmente na criação de soluções mais integradas, no uso de dados para personalização de produtos e na busca por eficiência operacional. Ainda assim, a pesquisa indica um ponto de atenção: a principal dificuldade externa segue sendo a falta de percepção de benefícios concretos por parte do consumidor, um alerta claro para seguradoras e parceiros do ecossistema.
A pesquisa ouviu mais de 1.200 participantes, entre pessoas físicas e jurídicas, por meio de estudos quantitativos e qualitativos. Entre as empresas, foram 271 representantes de organizações que já atuam ou discutem iniciativas Open. O estudo também contou com um Comitê Executivo formado por profissionais de instituições como o Banco Central do Brasil, Open Finance Brasil, além de bancos, fintechs, empresas de tecnologia e representantes do varejo.
Assinado pela executiva da Capgemini Jamile Leão, o estudo vai além de medir maturidade e aponta gargalos, oportunidades e decisões estratégicas que precisam ser tomadas agora para que o Open Finance e, por consequência, o Open Insurance, gere impacto direto na vida dos clientes.
“O Brasil já tem uma infraestrutura robusta, mas precisa evoluir na personalização de ofertas e no uso inteligente de dados. O diferencial será criar produtos contextualizados, jornadas mais fluidas e integrar inteligência artificial para alcançar a hiperpersonalização. O foco deve estar na eficiência operacional, redução de custos e criação de valor percebido pelo cliente”, afirma Jamile.
Entre os destaques desta edição estão a evolução do nível de maturidade do consumidor brasileiro, o mapeamento de diferentes perfis de usuários, a voz do consumidor sobre fricções e expectativas, além do papel de copilotos financeiros, IA agêntica, cibersegurança e consentimento como fatores críticos para a confiança e a escala do ecossistema.




