
Brasil se consolida como referência global em Open Finance, aponta CEO do Open Finance Brasil após imersão na Europa
27 de outubro de 2025
LGPD e os desafios regulatórios do Open Insurance
27 de outubro de 2025Com o avanço da digitalização e a consolidação das bases regulatórias do Open Insurance, o mercado de seguros no Brasil entra em uma nova etapa, marcada por integração tecnológica, eficiência operacional e forte uso de Inteligência Artificial (IA). Entre os destaques estão o uso da IA Generativa para aprimorar a personalização de serviços e a chegada da nova versão do Sistema de Registro de Operações (SRO v3), que promete elevar os padrões de governança, transparência e automação no setor.
Para o product manager da Sensedia, Tiago Messa, a maturidade do Open Insurance cria o ambiente ideal para uma revolução na experiência do consumidor. “A consolidação das primeiras fases regulatórias e o avanço na padronização do compartilhamento de dados criam um terreno fértil para inovações que devem redefinir a forma como as seguradoras se conectam a outros players do sistema financeiro aberto”, afirma.
De acordo com o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros (PDMS), da CNseg, a meta do setor é ambiciosa: alcançar 10% do PIB nacional até 2030. Para sustentar esse crescimento, as seguradoras investiram R$ 19,6 bilhões em inovação no último ano, aplicando recursos em digitalização, customização de produtos, integração tecnológica e adequação às normas da Susep. Esses investimentos vêm consolidando o ambiente propício para o surgimento de soluções mais ágeis, interoperáveis e centradas no cliente.
A principal aposta tecnológica para o Open Insurance em 2026 está na convergência entre IA Generativa e Analytics. As seguradoras passam a investir em soluções que unem automação, aprendizado de máquina e análise preditiva, com foco em eficiência e experiência do cliente.
Para Messa, o sucesso dessas iniciativas depende diretamente da qualidade dos dados. “A IA generativa só é poderosa se a base de dados for padronizada, confiável e interoperável. Em 2026, o diferencial competitivo não será simplesmente utilizar IA, mas ter dados que ela possa usar com segurança, contexto e integridade”, destaca.
Prevista para entrar em vigor em 2026, a nova versão do SRO (Sistema de Registro de Operações) trará impacto direto para as 343 empresas habilitadas pela Susep. A atualização exigirá adequações técnicas, validação de layouts e homologação para o envio de informações dentro dos prazos regulatórios. Nesse cenário, a integração via APIs e a adoção de uma arquitetura API-first se tornam essenciais. “As APIs são o elo entre operação eficiente e compliance automatizado. Elas conectam os sistemas internos das seguradoras aos ambientes regulatórios e parceiros de mercado de forma padronizada, escalável e auditável”, explica.
O conteúdo completo sobre as tendências tecnológicas e os desafios do setor foi publicado pela Vianews Comunicação e pela Revista Cobertura.




