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8 de setembro de 2025O avanço do Open Insurance no Brasil não será medido apenas pela adesão regulatória, mas pelo quanto consumidores percebem valor em suas experiências. Essa é a avaliação do head de Produtos, Open Solutions, Seguros e Finanças na Sensedia, Tiago Messa.
Segundo o executivo, a proposta do movimento “open” é essencialmente coletiva, mas o desafio está em transformar a obrigatoriedade de participação em verdadeiro engajamento. Ele lembra que no Open Finance esse processo já começa a dar frutos. “Dia após dia surgem casos de uso que realmente facilitam nossas vidas. Isso vale ouro — ganho tempo e otimizamos nossa vida financeira”, afirma.
Para o mercado de seguros, Messa acredita que o caminho será pavimentado por melhorias incrementais, mas significativas. “O foco deve ser simplificar a vida do segurado em cada etapa da jornada. Como consumidor, estou ansioso para ver recursos que me façam querer mais, estreitando minha relação com essas empresas e ofertas”, observa.
O executivo compara o desenvolvimento do Open Insurance a uma construção feita de tijolos. “Casos de uso são como tijolinhos: isolados podem até passar despercebidos, mas quando se acumulam constroem algo sólido, e o valor começa a aparecer”, analisa.
Na visão dele, o grande desafio agora é perceber quais “tijolinhos” já estão sendo colocados no setor para que, em breve, os consumidores sintam na prática os benefícios de um ecossistema aberto de seguros.