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2 de setembro de 2025A comemoração dos cinco anos do Open Finance no Brasil, realizada no dia 28 de agosto, em Brasília, reuniu autoridades, reguladores e representantes dos mercados financeiro e de seguros e tecnologia para discutir conquistas, desafios e próximos passos do ecossistema. O evento, promovido pelo Banco Central, a Associação Open Finance e a Fenasbac, contou com a participação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que reforçou a importância da integração do setor de seguros nesse movimento.
Representando a Susep, a diretora de Infraestrutura de Mercado e Supervisão de Conduta, Júlia Normande Lins, participou do painel “Integração de Ecossistemas”, ao lado de nomes da CVM, ANPD e Associação Open Finance. Em sua fala, Júlia destacou os desafios da implementação do Open Insurance e a necessidade de engajamento do consumidor para que a iniciativa realmente transforme a relação entre clientes e instituições financeiras.
Segundo ela, a Resolução Conjunta nº 5/2022 é um marco para a interoperabilidade entre sistemas, reforçando a importância de um trabalho coordenado entre Susep, Banco Central e CVM. “O grande produto do Open Finance é ter essa cesta financeira — setor creditício, securitário e previdenciário. O cidadão tendo a oportunidade de ter todos esses produtos integrados tende a levar o Brasil para outro patamar de inovação financeira e tecnológica”, afirmou.
A diretora também ressaltou que a interoperabilidade, ainda que complexa, precisa ser discutida e construída desde já, pois garante ganhos para consumidores, instituições e reguladores.
Além das contribuições da Susep, o evento destacou casos de uso do Open Finance apresentados por instituições como Banco do Brasil, Nubank, Sicredi e Google, além de reflexões de especialistas do setor. Entre os pontos mais enfatizados, estiveram o papel central da experiência do cliente, a importância da comunicação clara para a adoção em massa e o potencial de integração com outros ecossistemas, como seguros e mercado de capitais.
Em sua conta no LinkedIn, a especialista em Open Finance, Jamile Leão, compartilhou de maneira clara: “o Open não tem fim e é constante. A integração com o Open Insurance e outros segmentos será natural e trará uma inovação sem precedentes.”
Com números expressivos — como 100 milhões de consentimentos ativos, 200 bilhões de chamadas e picos de 4 bilhões de APIs em um único dia — o Open Finance brasileiro se consolida como líder global. O próximo passo, segundo os especialistas, é a busca pela interoperabilidade plena, caminho que inclui o Open Insurance como peça essencial dessa engrenagem.