Open Insurance é apontado como nova fronteira de inovação no mercado de seguros

A digitalização deixou de ser tendência para se tornar obrigação no setor de seguros. Em um ambiente de alta competitividade, impulsionado pelas insurtechs e pela demanda por produtos customizados, o uso estratégico de dados e tecnologias avançadas passou a ser determinante para a sustentabilidade das seguradoras. É nesse contexto que o Open Insurance desponta como um divisor de águas, segundo reportagem da Revista Apólice, assinada pelo jornalista Nicholas Godoy. Para ler na íntegra, clique aqui.

De acordo com o Chief Revenue Officer (CRO) da TransUnion Brasil, Roberto Ciccone, o modelo de compartilhamento estruturado de informações entre instituições, sempre com o consentimento do consumidor, tem potencial de transformar a forma como os seguros são ofertados, contratados e gerenciados. “Queremos contribuir para que o mercado avance com responsabilidade, oferecendo produtos que respeitem a privacidade do consumidor”, afirma.

A TransUnion, que já atua globalmente com modelagem de dados de crédito, alternativas analíticas e automação de decisões, busca se consolidar como parceira estratégica das seguradoras nessa nova fase. Entre as soluções oferecidas estão a atualização e padronização de dados, validação de identidade e mensuração de risco, peças essenciais para a interoperabilidade do Open Insurance.

Segundo Ciccone, esse movimento pode enriquecer tanto as estratégias de ataque, como aquisição de clientes e expansão de carteira, quanto as de defesa, voltadas à retenção e proteção contra churn.

Além do Open Insurance, a reportagem ressalta que a companhia aposta no uso de inteligência artificial e hiperpersonalização como diferenciais competitivos. A meta é permitir que seguradoras conheçam melhor o perfil de cada consumidor e ofereçam produtos sob medida, de forma ágil, segura e conveniente.

Para o executivo, o mercado brasileiro vive um ponto de inflexão. “Estamos diante de uma nova era no seguro, onde a diferenciação estará na experiência do cliente, na precisão da oferta, na prevenção ao risco e na agilidade da resposta. E tudo isso começa com dados confiáveis, processados com inteligência.”