Autenticação de Múltiplos Fatores (MFA) no contexto do Open Insurance: relevância e benefícios
7 de agosto de 2024Algoritmos pós-quânticos: como o Open Insurance precisa se preparar para o futuro da segurança digital
24 de agosto de 2024No episódio inaugural do podcast Linha de Frente, produzido pela Fenacor, o 1º vice-presidente da entidade e coordenador do Comitê de Open Insurance da camara-e.net (Câmara Brasileira da Economia Digital), Manuel Matos, destacou os desafios e as oportunidades que o Open Insurance (OPIN) traz para o mercado de seguros no Brasil. Com décadas de experiência no setor, Matos ofereceu uma visão otimista e realista, sobre o futuro da distribuição de seguros até 2030. Para ouvir na íntegra pelo Spotify, clique aqui.
Matos acredita que a “Geração 2030” de corretores de seguros, composta por profissionais mais jovens e familiarizados com tecnologia, será um divisor de águas. “Estamos falando de Inteligência Artificial, de novas legislações como a LGPD, e de inovações como o Open Insurance. Esses profissionais estão mais aptos a lidar com as mudanças que o mercado exige”, afirmou.
O Open Insurance, um conceito que permite ao corretor ter uma visão 360 graus do cliente, foi um dos principais tópicos abordados. Matos destacou que, com o consentimento do segurado, o corretor poderá acessar informações detalhadas e oferecer produtos mais personalizados. “Essa é a grande virada: passar de uma abordagem genérica para uma consultoria personalizada, atendendo diretamente os anseios do cliente”, comentou.
No entanto, o acesso a essas oportunidades não será simples, especialmente para pequenas e médias corretoras. A exigência de um capital mínimo de R$ 1 milhão para operar como SPOC (Sociedade Processadora de Ordem do Cliente) pode ser um obstáculo. Matos sugeriu que corretores menores busquem alianças com corretoras maiores ou assessorias para se manterem competitivos nesse novo cenário.
Para as seguradoras, a adesão ao Open Insurance será compulsória, principalmente para aquelas classificadas como S1 e S2. “Esse movimento visa nivelar o campo de competição, permitindo que seguradoras menores também tenham acesso aos dados, sempre com o consentimento dos clientes”, explicou Matos.
A mensagem do especialista é clara: o Open Insurance não é uma escolha, mas uma necessidade. “Descubra para onde seus clientes estão indo e chegue lá primeiro”, aconselhou. A adesão a esse novo modelo é essencial para garantir que os corretores de seguros não fiquem à margem das transformações do mercado.